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Imigração Nos Estados Unidos
Em janeiro de 1930, funcionários do Departamento de Imigração dos Estados Unidos (Bureau of Immigration) testemunharam sobre a Patrulha de Fronteira (Border Patrol), em uma seção fechada do Comitê de Imigração da Câmara dos deputados (House Immigration Committee). Henry Hull, o Comissário Geral de Imigração, explicou que a Patrulha não operava "na linha de fronteira", mas sim até cem milhas "antes dela". A Patrulha de Fronteira, disse ele, era "uma organização de patrulhamento e de perseguição... [os Guardas] operam nas estradas sem mandados de prisão e sempre que eles encontram um estrangeiro eles o param. Se ele está ilegalmente no país, eles o levam para a sede da unidade".
A deportação não foi inventada na década de 1920, mas foi naquela época que ela atingiu a maioridade. De certa forma, as provisões legais para a deportação de imigrantes indesejados existiam na América desde os tempos coloniais, tendo sido o princípio derivado das leis inglesas referentes aos pobres. Uma lei de Massachusetts de 1794, por exemplo, pedia a expulsão dos pobres das cidades e sua repatriação às cidades de onde eles vieram, ou "para qualquer outro Estado, ou qualquer lugar além-mar, onde ele pertença". A despesa da remoção transatlântica, no entanto, significou que as deportações para a Europa raramente aconteciam, se chegaram a acontecer. As Leis Referentes aos Estrangeiros e Sedição (Alien and Sedition Laws, 1798-1801) previam a exclusão e expulsão de estrangeiros por motivos políticos. Mas os americanos logo rejeitaram o princípio de remoção política durante os tempos de paz e a nação operou sem regulamento federal de imigração durante a maior parte do século XIX. A migração livre era crucial para a colonização e a industrialização da América, mesmo se os trabalhadores migrantes eles mesmos não fossem sempre livres.
O Congresso aprovou as primeiras leis federais restritivas quanto à entrada, em 1875, quando baniu pessoas condenadas por "crimes envolvendo depravação moral" e prostitutas (uma provisão que objetivava impedir que as mulheres chinesas entrassem no país). Durante os anos 80 do século XIX, o número de classes passíveis de expulsão cresceu, incluindo os retardados mentais, os trabalhadores contratados, as pessoas com "doenças perigosas, asquerosas e contagiosas", os pobres, os polígamos e os "imbecis" e "insanos", bem como os trabalhadores chineses. A ladainha de classes passíveis de expulsão enunciou uma preocupação em relação à admissão de pessoas que poderiam ser um "peso público" (real ou imaginado), bem como as crenças do final do século XIX, derivadas do Darwinismo Social e da antropologia criminal, que o corpo da nação tinha de ser protegido das contaminações da decadência social. (Source: www.scielo.br)